Schopenhauer
Instituto de ciências humanas e sociais
Filosofia da arte
Docente: Danilo Bilate
Grupo: Ana Beatriz Paiva e Milena Antunes da Silva
O mundo como Vontade e representação de Schopenhauer.
Conhecido como o filósofo pessimista, Arthur Schopenhauer foi um pensador do século XIX que muito contribuiu para o avanço da filosofia moderna anterior a Nietzsche. Ao analisar suas obras percebem-se grandes influências de pensadores como Kant e Platão, semelhanças estas que foram declaradas pelo próprio autor. Apesar de ainda acreditar que a apreciação do belo é de natureza espiritual pendente ao corpo, Schopenhauer é um filósofo da Imanência, ou seja, não tem influência metafísica e muito menos acredita em um mundo além do universo material. Este pensador, diferente de outros filósofos, volta seus estudos a valorização e análise do corpo.
Assim como Kant, Schopenhauer concorda com a definição de coisa em si e fenômeno. Entretanto, faz uma diferença ao dizer que é possível ter certo tipo de conhecimento, por analogia, sobre a coisa em si através da vontade e o fenômeno poderia ser entendido como representação. Dessa questão segue-se a frase schopenhauriana: “O mundo é minha representação e vontade”, que em linguagem kantiana equivaleria à expressão: “O mundo é meu fenômeno e coisa em si”.
Para o filósofo, o que coloca todos os corpos em movimento, é a vontade. Vontade se constitui em uma falta, um vazio que precisa ser preenchido de alguma forma. Todo ser humano é movido por desejos, seguidos de um curto instante de realização e, posteriormente, a um momento de tédio, até que se alcance um novo desejo. Esse seguimento é conhecido como o ciclo da vida para Schopenhauer, que a partir desse esquema, chega à conclusão de que a vida não passa de uma grande fonte de sofrimento e dor.
Schopenhauer diz que até mesmo a natureza é movida por esforços, por vontades. Esforço para nascer, se reproduzir, e saciar as