Saúde
O cuidador de um paciente com a Doença de Alzheimer pode ser um familiar próximo a ele ou pode ser alguém que a família contrate por preferencia um profissional da saúde qualificado para esta atividade. Acompanhar um idoso com doença de Alzheimer, não é uma tarefa fácil, pois produz de desgastes emocionais a desgastes psicológicos, sem contar a parte financeira para o cuidador familiar. O fato é que o tratamento é dispendioso e o paciente perde gradualmente suas funções cognitivas podendo evoluir para quadros de total dependência. Por isso sempre que possível se busca que sempre aconteça em nível familiar e no domicílio. Para que se possa mudar esse paradigma da velhice, doença, dependência e a morte mudando a visão das pessoas, tentando mostrar que elas não são inimigas da vida e que sejam aceitas como parte dela.
Existe uma carência na literatura sobre esse assunto, tanto no cuidado com o idoso e muito mais no cuidado com o cuidador, sendo pouco visível desvalorizando o trabalho do cuidador, pois é visto que esse cargo deve atribuídas as mulheres, tanto no seu nível familiar quanto no seu nível público.
A invisibilidade do papel do cuidador acaba comprometendo a literatura do próprio cuidar, naturalizando-o e desvalorizando-o, fazendo com que não ajam oportunidades de treinamentos para a melhor qualificação desses profissionais. Os cursos que tem de capacitação e preparação para esses cuidadores, que são agenciados por Organizações Não Governamentais, têm como principal inserção na qualidade de facilitadores dessa mudança do cuidar como atividade doméstica ligada somente a mulher em uma atividade remunerada e publica, sendo movida pela exigência de uma qualificação adequada. O objetivo é promover uma qualificação profissional que instrumentalize os indivíduos para ingressarem no mercado de trabalho no papel de cuidadores, constituindo um novo recorte profissional que leve em conta a especificidade da velhice, considerando as ressonâncias do