Saúde
Nos últimos anos, o conceito de saúde-doença tem evoluído. De doenças e morte passou a concepções mais vinculadas a qualidade de vida, se tornando uma aproximação mais positiva. Saúde é o resultado de um processo de produção social que expressa a qualidade de vida de uma população, esta sendo uma condição das pessoas no seu viver cotidiano. A formulação da APS (Atenção Básica em Saúde) foi construída ao longo das ultimas quatro décadas e apresentou entendimentos distintos. No Brasil, a APS ganhou contornos específicos. O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) surgiu em 1991 e o PSF, surgiu em 1994. Estes programas ganharam impulso rapidamente. A atenção básica deve ser a porta de entrada do SUS e nível de atenção para atuação nas seguintes áreas: eliminação da hanseníase, controle da tuberculose, controle da hipertensão e da diabetes mellitus, eliminação da desnutrição infantil, saúde da criança, mulher e idoso, saúde bucal e promoção da saúde. O processo de reforma psiquiátrica vem alterando conceitos e práticas na atenção aos transtornos mentais no país. O foco fundamental é a desinstitucionalização, sendo sua luta principal lua a redução do número de leitos nos manicômios e implementação de ampla rede comunitária de serviços. Este di direcionamento da reforma psiquiátrica para o cuidado dos pacientes com transtornos severos e persistentes e para a implantação de CAPS deixou de lado a assistência aos transtornos mentais menos graves e mais prevalentes. Na busca da redução desta defasagem, foram publicados uma série de documentos pela CGSM sobre saúde mental e atenção básica. No ano de 2007, foi aprovada a inclusão da Saúde Mental como prioridade no Pacto pela Vida. Na população infantil, são encontradas altas taxas de prevalência de transtornos mentais. Estas taxas tendem a aumentar proporcionalmente com a idade. Numa revisão de literatura apresentou alguns achados interessantes como: os pais não costumam se queixar dos problemas