Saúde e Higiene

Introdução A educação e a saúde estão extremamente ligadas, pois dão sustentação a vida escolar e, consequentemente, o crescimento a todo ser humano participantes desse ambiente. Correlacionado a isso, temos outras bases que são indispensáveis assim como afirma a Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDB -1996) no Título III - VII, “atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e a assistência à saúde”. Para chegarmos a esse patamar legal, tivemos diversas etapas sociais, culturais e econômicas nas quais iniciaram principalmente com a ruptura do feudalismo para o sistema capitalista. As mudanças que ocorreram estavam intrinsecamente ligadas ao sistema econômico, por isso, as ações, pensamentos e leis vigentes tem teor funcional para o próprio sistema, isto é, produtor de novos adultos que geram mão de obra para alimentar o sistema em todos os aspectos. Certamente que, muitas pessoas lutaram para conquistar os direitos até então ganhos de forma humanizada e digna, no entanto, o sistema macro, infelizmente rege de forma mais incisiva e coesa. Para entendermos melhor os atuais pensamentos sobre a saúde e a higiene da criança na educação, traçaremos de forma sucinta, um histórico sobre a educação infantil no Brasil, com intuito de embasar e elucidar os pensamentos atuais sobre o assunto que propomos.

1. A educação Infantil: histórico Para ilustrar o histórico da educação infantil no Brasil, utilizaremos como base o texto de Zilma Ramos de Oliveira em sua obra denominada Educação Infantil: fundamentos e métodos (2002) no qual afirma que, em meados do século XIX o atendimento as crianças longe das mães em creches ou parques infantis praticamente não existia no Brasil. Com esse relato, podemos ver que uns dos fatores que levaram o debruçar sobre tais questões foram de cunho econômico, pois nesse momento, sobretudo, a partir da