Saúde e Bioética
Educação para a Saúde e Qualidade de Vida
CET – Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário
Ano Letivo – 2012/2013
Saúde e Bioética
Resenha Crítica
Ajudas-me a morrer?: A morte assistida na cultura Ocidental do século XXI
Discente: Cláudia Batista Martins; nº9502
Docente: Doutor Carlos Alberto Afonso
Coimbra, Junho de 2013
Instituto Superior Miguel Torga
Educação para a Saúde e Qualidade de Vida
CET – Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário
Ano Letivo – 2012/2013
Laura Ferreira dos Santos. (2009). Ajudas-me a morrer?: A morte assistida na cultura Ocidental do Século XXI. 19-28, 140-158 pág. Lisboa: Sextante Editora
Este livro trata a polémica questão da morte assistida da sociedade actual, constituindo uma realidade distinta daquilo que tradicionalmente se chama eutanásia. Então o que é a morte assistida?
A morte assistida é uma situação em se considera que o doente não tem solução para o seu problema e às vezes nem os cuidados paliativos resultam. A morte aqui é uma decisão. Na introdução a autora serve-se da mesma para apresentar o conceito de morte assistida e a sua história clínica, social e jurídica. A autora demonstra também que se a morte assistida não é eutanásia, então também não é suicídio. Este é sempre uma expressão negativista e ligada ao desespero enquanto que aqui trata-se de uma decisão consistente e no controlo do individuo sob o seu próprio destino, da sua própria vida.
No fundo o que a autora diz na definição do conceito de morte assistida é que a forma última do controlo do individuo sobre a sua própria vida é a decisão sobre a sua própria morte. Na minha opinião por uma perspectiva crítica da noção de morte assistida, o aspecto positivo deste tipo de formulação é a ênfase na dignidade da pessoa e na possibilidade de escolha. Será que a palavra dignidade é a expressão mais correta para estabelecer as diferenças nestes casos?
Em vez de dignidade podemos falar