Saúde Pública
Segundo a Constituição Federal no seu Artigo 196: “Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e acessórias que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e a acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, prestação e recuperação.”
Sendo assim, a ação do Estado é central na promoção da Saúde Pública. É ele que a organiza de acordo com suas questões sociais e políticas fazendo aplicar os serviços médicos na organização do sistema de saúde. A Saúde Pública visa combater os fatores condicionantes da propagação de doenças, ou seja, tenta manter um controle das incidências nas populações por meio de ações de vigilância e de investigações governamentais.
No que concerne à saúde preventiva, ao longo de toda a existência, o Brasil enfrentou diversas dificuldades institucional e administrativo decorrente do limitado desenvolvimento científico tecnológico e industrial, bem como pela expansão da assistência médica, atrelada à logicado mercado. Mas, também, principalmente, pelo lento processo de formação de uma consciência dos direitos de cidadania.
As famílias brasileiras financiam a maior parte das despesas de saúde no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do total gasto em 2007, cerca de 128 bilhões de reais (57,4%) vieram dos bolsos dos cidadãos, ante 93 bilhões de reais (41,6%) provenientes do setor público.
O brasileiro sofre com uma das mais altas cargas tributárias do planeta. Em tese, isso lhe garantiria um atendimento de saúde universal e decente. Mas não. Só em sete capitais, mais de 170.000 pessoas terão de esperar até cinco anos por uma cirurgia não emergencial. Nos hospitais e prontos-socorros, mais filas e queixas quanto à qualidade do atendimento. O desafio do futuro presidente é tornar este sistema mais saudável. (Dá pra colocar como citação da revista veja)
O Sistema Único de Saúde do Brasil – conhecido como SUS –