Saúde no Brasil
Quando começam a surgir epidemias, pestes, mortes e, a questão da doença passa a atrapalhar a elite do Brasil, começa-se a pensar na saúde da população e na questão sanitária do país. Foi através de Oswaldo Cruz, médico sanitarista que houve no Brasil o primeiro controle sanitário, por meio do controle da peste bubônica, através da imunização da população pela vacinação obrigatória, o que causou revolta em toda população. Neste período a saúde era questão de polícia, onde o governo usava a força militar para obrigar a população a tomar a vacina, em vez de usar como método a educação, explicando às pessoas os benefícios dos medicamentos. Apesar do fim conflituoso, este controle sanitário conseguiu resolver parte do problema.
Com a chegada de imigrantes europeus ao Brasil, formando uma grande massa de operários, começou a se discutir um modelo de assistência médica para a população mais pobre, quando então cria-se as Caixas de Aposentadorias e Pensão, através da lei Eloi Chaves. Isso se deu a partir de pressão dos operários, através de greves e manifestações. Estas instituições eram mantidas pelas empresas, a União não participava.
Em 1930, quando Getulio Vargas tomou o poder, é criado o Ministério da Educação e Saúde e, as Caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP’s). Neste modelo a União também não participava do financiamento, que desta vez era gerido pelos sindicatos.
Quanto ao ministério, ele tomou medidas sanitaristas criando órgãos de combate a endemias e normativos para ações sanitaristas. Vinculando saúde e educação, o ministério acabou priorizando a educação e a saúde continuou poucos