Saúde no brasil: política sanitarista
CCS-Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Enfermagem
2012.1
SÉRGIO VITAL DA SILVA JUNIOR
(Graduando em Licenciatura e Bacharelado em Enfermagem pela instituição supracitada)
O Modelo Campanhista/Policialesco da Saúde no Brasil
Nosso país foi marcado por diversas transições desde o início de sua colonização que são visivelmente refletidas nos dias atuais e a saúde, em nosso território é um grande exemplo dessas mudanças.
Na história da humanidade, a saúde recebeu várias formas de ser ministrada em diferentes épocas e na nossa nação não foi diferente. No início da colonização, os serviços de saúde eram exercidos nas tropas militares e subordinados ao cirurgião-mór do Exercito Português. A assistência à saúde era praticada sem nenhuma regulamentação e realizada seguindo os costumes locais de cada grupo.
Com a vinda da Família Real para o Brasil, o quadro mudou severamente quase que unicamente em São Paulo e no Rio de Janeiro com a chegada de mais médicos e uma grande comitiva de doutos. A prática médica foi então regulamentada e medidas como higiene escolar e urbana foram adotadas, em preocupação com as condições de vida, possibilitando assim o início de um projeto sanitário e institucionalizante da saúde.
No início da República, as campanhas continuaram: agora com um tom atenuado de violência, pois como sabemos uma das maiores indignações e levantes da sociedade contra o Governo e a forma de administração da saúde teve como nome: Revolta da Vacina, onde os cidadãos não admitiam serem forçados (por força armada) a receberem uma medicalização que até então seria nova e sem explicações a cerca de sua eficácia para a população.
As campanhas de saúde eram independentes e voltadas para doenças específicas onde muitas vezes, eram remetidas a uma operação militar, expulsando os moradores dos cortiços e favelas com a desculpa de promover a urbanização das cidades e a melhoria da saúde pública. Depois de muitas lutas o SUS