Saúde negra e quilombola
SAÚDE NEGRA E QUILOMBOLA: POLÍTICAS DE SAÚDE NEGRA Antonia Alcilane da Silva Siqueira Ana Paula de Souza Siqueira Itamayara Macedo Karllos Julio da Silva Linhares Luis Felipe Monteiro de Sousa Macedo
Maceane da Silva Morais1 RESUMO O objetivo deste trabalho é oferecer uma síntese sobre as políticas públicas de saúde negra e quilombola no Brasil e especificamente em Imperatriz. O que propõem as políticas de forma geral e específicas e como são implementadas em Imperatriz. Visando apresentar subsídios que possam contribuir para as discussões sobre atividades realizadas com esses sujeitos, incluindo a prática de enfermagem. Palavras- chave: políticas públicas – saúde do negro – quilombolas. INTRODUÇÃO O Brasil é um país repleto de desigualdades decorrentes de questões regionais, étnico-raciais, etárias, de gênero e territoriais. O racismo é uma das expressões mais fortes dessas desigualdades, atingindo em torno de 47% da população brasileira. Na saúde, essas desigualdades se refletem nos dados epidemiológicos que evidenciam diminuição da qualidade e da expectativa de vida da população negra, tanto pelas altas taxas de morte materna e infantil como pela violência vivenciada de forma mais intensa por esse grupo populacional. O presente trabalho tem por finalidade apresentar as estratégias, os indicadores e as metas que orientará a intervenção do Sistema Único de Saúde (SUS) - e os seus órgãos de gestão federal, estadual e municipal – no processo de enfrentamento das iniqüidades e desigualdades em saúde com ênfase na abordagem étnico-racial.
1 Acadêmicos do 1º período do Curso de Enfermagem, turma 2011.1.
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Observar a situação atual de Políticas de Saúde Negra e Quilombola, com ênfase nas Políticas de Saúde e Assistência criadas pelo Governo para garantir a efetivação dos direitos humanos em seus aspectos de promoção, prevenção, atenção, tratamento e recuperação de doenças e agravos. Promovendo assim, a equidade e a igualdade racial no processo saúde-doença. E