Saúde Mental
1.1. Introdução
O curso de Medicina da UNIFENAS-BH tem como alicerce um aprendizado baseado em problemas (PBL – problem based learning), que favorece a formação de um médico mais “antenado” com a realidade e mais preparado para a prática médica. Com esse mesmo intuito, desde o primeiro período, o curso proporciona aos estudantes a “Prática Médica na Comunidade”, que os aproxima dos prováveis cenários a serem deparados quando formados.
Neste semestre, a Prática Médica na Comunidade (PMC) tem como objetivo abordar a Saúde mental, na Atenção Primária à Saúde. Almeja-se que o aluno adquira conhecimento sobre a História e a Evolução da Saúde Mental no Brasil, principalmente a partir da Reforma Psiquiátrica. Esta teve início em 1978, e consistiu na luta pelos direitos dos pacientes psiquiátricos, contrapondo-se ao tratamento violento recebido pelos mesmos nos manicômios, também chamados de hospitais psiquiátricos. Desse modo, a Reforma teve em sua essência uma Luta Antimanicomial, que se estende até os dias de hoje. A Luta Antimanicomial propõe um tratamento mais humano e mais livre da loucura, além da conscientização da população sobre a condição de igualdade do louco e da inserção dos portadores de sofrimento mental na sociedade. Para alcançar tais objetivos, a Reforma encontrou no SUS um grande aliado, uma vez que este possui como princípios básicos a Universalidade e a Igualdade, que assegura o direito a saúde a todos. Dessa forma, criaram-se os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS), que vieram substituir o modelo hospitalocêntrico no tratamento da saúde mental. Complementando a atuação dos CAPS, surgiram os Centros de Convivência, que diferentemente do primeiro não acolhe o paciente psiquiátrico em momentos de crise. Esses Centros são locais onde o paciente pós-crise pode participar de oficinas e outras atividades, objetivando reatar os laços sociais.
Assim para auxiliar e facilitar no