Saúde mental e serviço social
Carlinne Maria Rodrigues de Santana
Conceição Maria Da Silva
Duanne Krizia de Oliveira Gomes
Vagna Escobar de Alenca
RESUMO:
Esse trabalho tem como finalidade mostrar a atuação do Serviço Social na área de saúde mental com os adolescentes, problematizando os impasses que a Saúde Mental e o Serviço Social vêm enfrentando no contexto brasileiro para concretizar o projeto da Reforma Psiquiátrica no âmbito das Políticas Sociais e da Legislação Psiquiátrica. Será apresentado um breve histórico sobre saúde mental, a gênese das clinicas psicossociais no Brasil, a carência de profissionais treinados para lidar com este grupo de pacientes e a atuação do assistente social com esse tipo de usuário.
Palavra-Chave: Saúde mental. Serviço Social. Adolescência.
INTRODUÇÃO
A saúde mental no Brasil foi baseada, por muito tempo, no isolamento dos pacientes em hospitais psiquiátricos. Isso acabou gerando um grande número de pacientes afastados por longo tempo do convívio social e que precisam de especial apoio para sua reinserção na sociedade. Com o movimento da reforma psiquiátrica no Brasil, isso significou um grande avanço na perspectiva da praticas em saúde mental, fazendo assim com que fossem contratados novos assistentes sociais para que efetiva-se a rede de saúde mental para os usuários.
Trinta e cinco milhões de adolescentes com idade entre 10 e 19 anos foram identificados que necessita de atenção á saúde mental segundo Censo Demográfico brasileiro em 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A adolescência é uma fase de grandes mudanças físicas e psicológicas e caracteriza, principalmente nas culturas ocidentais, a passagem da infância para a vida adulta. Segundo a organização mundial de saúde (OMS), alguns adolescentes quando não tem um convívio familiar saudável, eles ficam mais acessíveis a depressão, suicídio e psicoses. Além dessas, também devem ser considerados