Saúde da mulher
Existe uma cultura na sociedade brasileira que ainda exclui sócioeconomicamente muitas mulheres, a cultura machista/sexista, de tensões de força e poder entre homens e mulheres, como também entre empregadores e empregadas... Essa cultura incorporou e fixou costumes e funções para as mulheres em torno do ser mãe, reprodutora, dona de casa e cuidadora. Com o passar e evoluir dos tempos, as mulheres tem lutado e conquistado novos espaços e papeis na sociedade, principalmente no mercado de trabalho, o que foi considerado como grande conquista, porém, consequentemente acarretando uma sobrecarga de papeis, com jornada dupla de trabalho: dentro e fora de casa. Pode-se analisar que todo esse processo repercute em sua saúde física e mental. Com base nesse contexto, estabelece-se como objeto de estudo as políticas públicas de saúde voltadas para o segmento mulher, com o objetivo geral deste trabalho a discussão sobre saúde da mulher, considerando seu aspecto biopsicossocial, numa visão totalizadora e como objetivos específicos propõe-se analisar a existência da correlação da saúde da mulher com sua realidade social e a trajetória das políticas públicas de saúde para mulher, com olhar crítico na perspectiva que existem: voltados para saúde ginecológica reprodutiva.
A metodologia utilizada para o desenvolvimento do estudo foi de pesquisa exploratória (bibliográfica) e pesquisa de campo com duas entrevistas, uma com a Secretária dos Direitos e Políticas para Mulheres, Eni Fernandez, e a outra com o médico e diretor de Saúde da Mulher, Dr.Clodoaldo, ambos do município de São José do Rio Preto. Percebe-se com os resultados que, o município em tela tem tido grandes avanços, como por exemplo, a breve implantação do novo serviço, o Centro de Atendimento Especializado em Saúde da Mulher, porém ainda falta a visão de um trabalho que se embase e funcione na perspectiva da determinação social no processo saúde-doença da