Saúde da mulher em saúde em são paulo
A regionalização é um principio organizacional do SUS que orienta a descentralização das ações e serviços de saúde e requer uma grande sinergia entre União, Estados e Municípios. Desengessa a ação dos gestores que podem focar nas ações de saúde prioritárias das comunidades locais. O território define as características da população e seus problemas de saúde. A partir desta informação, o gestor pode planejar e traçar as estratégias para criar uma rede de atenção básica e especialidades que atenda a demanda local. São Paulo possui a população feminina de 18.893.040, conforme o senso de 2000 (IBGE) e por ser a maior cidade do País, possui grandes necessidades de atendimento à saúde da mulher. O Município conta com dois grandes hospitais referencia em atenção integral à saúde da mulher, o Hospital Municipal Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva “Cachoeirinha”, o Hospital Estadual Pérola Byington, além do Hospital das Clínicas de São Paulo. A rede hospitalar atende os pacientes residentes da cidade e usuários do SUS de cidades de todo o País. A cidade de São Paulo possui ações em vários ciclos da vida da mulher: Assistência à Adolescência, Programa Mãe Paulistana, Programa Saúde da Família, Climatério e Menopausa, Saúde Sexual e Reprodutiva, Ginecologia, Oncologia e Mastologia. Com o aumento da população feminina nas principalmente periferias, cresceu também a necessidade de melhoria no atendimento nas áreas mais afastadas, longe dos hospitais de referencia localizados no centro da cidade, conforme a publicação “Atlas da Saúde da Cidade de São Paulo”. Para desafogar o atendimento de urgência nos grandes hospitais é necessário investir na organização da atenção básica e no Programa Saúde da Família, focando-o como o ponto inicial do sistema de saúde municipal e em sua interação com outras ações de saúde do município, o que ajuda a reduzir o aparecimento de doenças mais comuns na