Saúde da Criança Quilombola
Apesar da história de resistência e luta as comunidades quilombolas encontram-se submetidos a uma série de iniquidades sociais, pois estão alijados das políticas públicas, principalmente no que tange à saúde e educação (SILVA, 2007). Conhecer a produção sobre a temática saúde da criança remanescente quilombola já torna relevante esse estudo. OBJETIVO
Analisar a produção científica nacional sobre a saúde da criança quilombola.
METODOLOGIA
Revisão Integrativa (Whittemore e Knafl, 2005)
LILACS, SciELO, MEDLINE
Critérios de inclusão: Teses, Dissertações e artigos originais abordando a saúde da criança quilombola, publicados entre 2001 e 2012.
Foram identificados 1 tese e 7 artigos, sendo que 3 dos últimos foram excluídos. Os 5 restantes foram sintetizados em um quadro com as seguintes especificações: autor, título, ano, objetivo, metodologia e resultados; por final, fez-se a reflexão crítica sobre as informações encontradas.
RESULTADOS
Autor/Título/Ano
Objetivo
Metodologia
Resultados
Ferreira et al
Nutrição e Saúde das Crianças das Comunidades Remanescentes dos Quilombos no Estado de Alagoas, Brasil
2011
Descrever as condições de nutrição e saúde das crianças de 6 a 59 meses
Estudo transversal
O déficit estatural, indicativo de desnutrição crônica, foi prevalente, seguido pelo sobrepeso. A anemia foi um grave problema, acometendo de forma intensa tanto crianças com déficit estatural como aquelas com sobrepeso.
Cabral-Miranda,
Enteroparasitos e Condições Socioeconômicas e Sanitárias em uma Comunidade Quilombola do Semiárido Baiano
2011
Investigar a frequência de parasitos intestinais e possíveis fatores de risco para estas infecções em uma amostra de crianças e adolescentes (2 a 14 anos).
Foram examinados 348 indivíduos e aplicado um questionário sobre suas características socioeconômicas e sanitárias
Alta frequência de enteroparasitos nesta população.
Guerrero, Ana Felisa