Saúde coletiva
Esta resenha tem como objetivo analisar o artigo dos autores Paim e Almeida Filho, sobre a saúde pública na visão da saúde coletiva como um novo paradigma. Em que busca apresenta uma sistematização do marco conceitual da saúde coletiva se instaurando como uma nova saúde pública.
O artigo conceitua historicamente o período de transformações em todas as esferas da vida. Como um estudo exploratório desse campo da saúde, este propõe analisar os principais elementos de discurso dos movimentos ideológicos que historicamente construíram o campo social da saúde da II Guerra Mundial até a conjuntura atual. Apresentando posteriormente, a sistematização do marco conceitual da saúde coletiva, e do que se pretende propor para que este movimento ideológico possa melhorar na articulação dos novos paradigmas científicos capazes de abordar o objeto complexo saúde-doença-cuidado respeitando sua historicidade e integralidade.
A proposta dos autores é promover uma reflexão sobre a "Nova Saúde Pública”, de modo crítico e profundo, de acordo com os determinantes da "crise da saúde pública", em que este é colocado como assunto de sanitaristas, ou seja, dos pesquisadores do campo da saúde e de funcionários públicos. É pertinente ressaltar que apesar de não preencher as condições epistemológicas e pragmáticas, a saúde coletiva se consolida como campo científico e âmbito de práticas aberto à incorporação de propostas inovadoras, muito mais do que qualquer outro movimento equivalente na esfera da saúde pública mundial. E que nos processos de ensino e formação do campo da saúde coletiva deve ocorrer o desenvolvimento de programas de educação permanente ou continuada em saúde coletiva nas instituições que prestam serviços de saúde, com vistas a recompor e atualizar constantemente os elementos das práticas de saúde.
Resumindo, o