Saúde coletiva
A história da Medicina Social e da própria Saúde Pública reflete o desenvolvimento de um campo de conhecimento com as reflexões e modificações conceituais e políticas próprias de um campo dinâmico e complexo originário das inúmeras possibilidades de organização da vida social.
Profa. Simone Barbosa
As práticas de saúde vem se modificando a cada dia em função das novas relações sociais e assumiu perfis diferentes de ação ao longo dos tempos :
–Na Inglaterra – Sanitarismo
–Na Alemanha - Polícia Médica
–Na França - Medicina Social
A saúde sempre foi vista como um insumo do processo econômico e não como uma necessidade intrínseca do processo social. Esta visão associada a ineficiência, a ineficácia, a iniquidade dos sistemas de saúde e a insatisfação da opinião pública provocou a crise no sistema de saúde. Isso também aconteceu no Brasil.
DÉCADAS DE 60 E 70 –
debates sobre saúde e suas relações com o desenvolvimento econômico e social visando a ampliação e cobertura dos serviços de saúde.
As práticas centradas no individual e no biológico quando começaram a ser direcionadas para o coletivo, passaram a compor o conjunto das práticas coletivas de saúde. Assim, o cuidado médico passou a ser visto como medida sanitária.
Características da Revolução Industrial
SÉCULO XX: transformações rápidas e profundas em todas as esferas da vida econômica, cultural, social e política.
Internacionalização da produção – distribuição - consumo
Avanços na tecnologia da informação
Globalização da economia e suas consequências
Transnacionalização empresarial, desterritotialização da força de trabalho, desemprego, desigualdades sociais entre povos e grupos sociais, conflitos étnicos, agressão ao meio ambiente, destruição do espaço urbano, violência, desrespeito aos direitos humanos e movimentos nacionalistas, insatisfação social e crise desequilíbrio político.
ANOS 80: a nova ordem mundial inspirada no neoliberalismo fragiliza os