saúde coletiva
Neste capitulo do livro “Saúde Coletiva e promoção da saúde: Sujeitos e mudanças” o autor faz um contraponto ao descrever sobre a Corrente da vigilância em saúde e a corrente em defesa da vida. A abordagem vai além do cunho de descritivo na medida em que o autor aponta para tencionamento do que é contraditório entre os conceitos. A discussão central do texto evidencia a construção da saúde coletiva seus atores e lutas.
Com o objetivo de mudanças na organização do trabalho em saúde, a corrente da Vigilância em saúde é descrita no final da década de oitenta, pautando debates sobre as politicas e práticas sanitárias. Tem como foco principal a produção social da saúde que seria resultado do processo de acumulação social sintetizando múltiplas determinações.
A corrente da Vigilância em saúde abrange os saberes da sociologia e se centra na epidemiologia e planejamento estratégico situacional. Buscar aproximar a mudança na organização tecnológica do trabalho em saúde repensando neste processo as ações de prevenção e promoção. Não contempla o acolhimento da demanda espontânea e do saber clínico para a organização dos serviços o que pode ser considerado um aspecto negativo. A saúde dos sujeitos está de forma reducionista, associada a macro determinações sociais dentro de quatro grupos causais principais: biologia humana, serviços de saúde, estilo de vida e meio ambiente.
Em outra direção, a corrente em defesa da vida, surge também na década de oitenta, buscando unir a prática e a teoria em saúde. Em meados de 1990 está corrente centralizou esforços para criar mecanismos para a incorporação de novos sujeitos na luta pelas mudanças setoriais; qualificar a gestão do setor da saúde, além de promover mudanças visando intervir no processo de trabalho em saúde. Tem como centro a valorização do sujeito, e sua autonomia. Com o empoderamento dos sujeitos para conhecimento do seu processo de