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Aproximação da Morte

O texto “Aproximação da Morte”, de Kovács (2002), apresenta relatos de experiências em diversos aspectos com relação à morte, baseado em fatos reais do cotidiano entre profissionais da saúde e doentes “Motivando os profissionais da saúde a repensar a aproximação da morte”, quando consideramos a morte como evento metafísico, a atitude em relação a ela é de respeito, mas ao mesmo tempo, com o prolongamento da vida faz com que a morte seja encarada como um fracasso.
Ao mesmo tempo em que se observa tanto empenho em prolongar a vida, ocorre um paradoxo em países pobres onde, a questão principal passa a ser como sobreviver, envolvendo lutas contra as mortes prematuras e injustas, com isso, a discussão estende-se tanto na dignidade no fim da vida quanto no seu início, é muito importante superar a visão dicotônica entre a onipotência divina e a autodeterminação humana.
Uma pesquisa realizada a Médicos de múltiplas especialidades no Estado de São Paulo (SP), constatou que, na maioria das vezes são prescritos medicamentos a pacientes que na verdade os Médicos não gostariam de prescrever, mesmo quando os pacientes estivessem próximos da morte, sendo que, alguns medicamentos são julgados como fúteis pelos profissionais, mas ao mesmo tempo são prescritos por medo de processos ou encargos legais, mesmo os profissionais tendo convicção de que provocaria mais sofrimentos do que eventuais benefícios resultantes desses procedimentos que só prolongam a morte, que já é certa e decretada pela doença.
Nos tempos atuais o tempo de morrer foi prolongado em aproximadamente dez vezes em comparação com o que se observa antes das grandes inovações tecnológicas, alem disso, estudos científicos revelam que estamos próximos de uma época em que um quarto da população será de idosos e muitos terão câncer como doença crônica.
O que se observa atualmente é que a área da saúde, não esta preparada para lidar com processos longos de doenças, que exige mais cuidados do que