saude
O enxerto ocorre quando parte de um tecido vivo é transplantado de um lugar para outro no mesmo organismo ou entre no mesmo organismo ou entre organismos distintos. O procedimento cirúrgico que envolve a transferência da pele de uma região para outra, com perda total de continuidade com sua área doadora é designado enxertia ou transplante de pele. A enxertia de pele é empregada frequentemente para substituir o tecido ( tegumentar,muscular, vascular ou óssea ) perdido em queimaduras, traumas, para cobertura de úlceras crônicas e feridas cirúrgicas que não cicatrizam (deiscência) e resconstruções em oncologia ( após remoção de neoplasias malignas cutâneas).
CLASSIFICAÇÃO DOS ENXERTOS
Segundo Bodon (s/d), Franco (2002) e Golcman (2002), os enxertos classificam-se de acordo com as seguintes características: espessura,forma e procedência.
ESPESSURA
Espessura parcial: contém a epiderme e parte da derme, que se subdividem em fino ( Ollier-Thiersh), médio ( Blair-Brown ) e espesso (Padget).
Espessura total: inclui a epiderme e toda a derme; também chamado de enxerto de pele total.
FORMA
Em estampilhas: espessura parcial,em pequenos fragmentos, utilizados para reparar queimaduras, úlceras crônicas,lesões abrasivas com perda de substância e locais com infecções adversas a tratamentos convencionais. Apresenta resultado estético pouco satisfatório.
Laminar: conhecido como enxerto em tiras, são enxertos de pele parcial que podem ser finos ( 0,015 a 0,020 cm ) intermediários (0,021 a 0,035 cm) e espessos ( 0,036 a 0,053 cm ).Obtidos por aparelhos como dermátomos e facas maunais. Apresenta melhor resultado estético.
Em malha: nesse caso,o tecido sofre pequenos cortes em sua superfície,podendo ser distendido e cobrir uma área maior de lesão. É muito utilizado na falta de área doadoras e grandes queimados. Apresenta um resultado estético pouco satisfatório, porém, muito facial.
PROCEDÊNCIA