Saude
A demência é uma síndrome de natureza crônica que atinge, em geral, a memória, o raciocínio, o comportamento e a capacidade de fazer atividades cotidianas. Pelo menos 35,6 milhões de pessoas no mundo sofrem com problemas decorrentes de demência mental, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Até 2030, a estimativa é que esse número aumente para 65,7 milhões e, para mais que o triplo - 115,4 milhões - até 2050. Os especialistas dizem que a demência atinge pessoas em todos os países, sendo que nas regiões mais pobres as principais vítimas são as que têm mais de 50 anos. A doença de Alzheimer é apontada como a causa mais comum de demência, registrando 70% dos casos.
Psicóloga Clínica e Analista de Recursos Humanos em Ipatinga, Joyce Rocha esclarece que a demência mental se caracteriza pela perda ou redução progressiva das capacidades cognitivas, o que pode ocorrer de forma parcial ou completa, a ponto de provocar uma perda de autonomia do indivíduo. “As alterações do funcionamento da mente que prejudicam o desempenho da pessoa na vida familiar, social, pessoal, no trabalho, na compreensão de si e dos outros e na sua possibilidade de autocrítica, caracteriza-se demência”, explica. Os problemas decorrentes da demência são diversos. Pode prejudicar o indivíduo a calcular, escrever, orientar-se e a principalmente utilizar sua capacidade de integrar todos esses conhecimentos. “Vale ressaltar que a perda de memória, sozinha, não significa que o indivíduo tem demência”, pontua Joyce.
Segundo a psicóloga, a demência está ligada a problemas com pelo menos duas funções cerebrais. A primeira com relação à perda de memória associada com uma piora no julgamento ou linguagem, podendo tornar a pessoa confusa, com a dificuldade de lembrar nomes e pessoas. Além disso, podem ocorrer, ainda, alterações de personalidade e comportamento social.
Diagnóstico
De acordo com Joyce Rocha, o diagnóstico precoce da