Saude
Posner et al. 5 e Carvalho et al. 6 afirmam que o treinamento de força aumenta o desempenho das atividades da vida diária. Conforme o ACSM7, o treinamento resistido de força ajuda a preservar e a aprimorar esta qualidade física nos indivíduos mais velhos. Isso pode contrabalançar a fraqueza e fragilidade muscular e melhorar a mobilidade e a flexibilidade.
Contudo, o treinamento de força máxima (TF) também parece ser eficiente para o desenvolvimento da potência muscular. A zona de treinamento de TF caracteriza-se pela utilização de cargas elevadas, que podem variar entre de 80 a 100% 1 RM, implicando em menor número de repetições, com menor velocidade de execução e um percentual de carga superior ao treino da potência.
No que diz respeito à intensidade de treinamento, o ACSM tem recomendado a utilização de cargas entre 60 a 80%, daquela correspondente a uma repetição máxima, entre uma a três séries, quando se objetiva o aumento da força e massa muscular na população idosa. Contudo, tendo em vista a dificuldade em se aplicar repetidamente testes de força muscular máxima em idosos, outras formas de se determinar à intensidade do exercício podem ser utilizadas.
Pode-se definir força muscular como a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, superando, sustentando ou cedendo à mesma (GUEDES, 1997 apud MAZINI FILHO et al., 2006). Entretanto, existe uma série de variáveis que devem ser respeitadas para uma aplicação coerente da intensidade e volume do treinamento, sendo a intensidade normalmente respaldada pela aferição do percentual de força máxima, que ocorre através do teste de força máxima (CHAGAS et al., 2005; FLECK e KRAEMER, 2007; BRZYCKI, 1993).
Os resultados obtidos com o treinamento de força são influenciados tanto por estímulos mecânicos como metabólicos. O estímulo mecânico é diretamente influenciado pela quantidade de peso levantada em cada repetição e pelo número de repetições feitas por