Saude
Uma mola hidatiforme é uma massa tumoral formada por tecido da placenta ou das membranas.
Uma mola hidatiforme desenvolve-se a partir de células que ficam depois de um aborto espontâneo ou de uma gravidez completa, mas na maioria dos casos fá-lo a partir de um óvulo fecundado, que se desenvolve como um tumor anómalo independente (gravidez molar). Só em casos muito raros a placenta pode desenvolver-se anormalmente se o feto for normal. Mais de 80 % das molas hidatiformes são benignas. No entanto, 15 % invade o tecido que as rodeia (mola invasiva) e entre 2 % e 3 % dissemina-se por todo o organismo (coriocarcinoma).
O risco de aparecerem molas hidatiformes é maior nas mulheres que ficam grávidas entre os 35 e os 45 anos. De acordo com algumas estatísticas, estas molas aparecem em cerca de 1 de cada 2000 gravidezes e, por razões desconhecidas, são quase 10 vezes mais frequentes entre as asiáticas.
Sintomas e diagnóstico
As molas hidatiformes costumam provocar sintomas pouco depois da concepção. A mulher sente que está grávida, mas o tamanho do seu abdómen não corresponde ao de uma gravidez normal, porque a mola que se encontra no útero cresce rapidamente. São frequentes as náuseas e os vómitos intensos e, em certos casos, também pode ocorrer hemorragia vaginal. Estes sintomas indicam a necessidade de ir ao médico imediatamente. As molas hidatiformes podem provocar graves complicações, como infecções, hemorragia e toxemia da gravidez.
Se a mulher tiver uma mola hidatiforme em vez de uma gravidez normal, não se detectam movimento fetal nem batimentos cardíacos. Durante o processo de degenerescência da mola são expulsas pequenas quantidades de material semelhante a grainhas de uva pela vagina. O anatomopatologista pode examinar este material ao microscópio, para confirmar o diagnóstico.
O médico pode solicitar uma ecografia para comprovar que se trata de uma mola hidatiforme e não de um feto ou de um saco amniótico (as membranas que