Saude
Wilma Aparecida dos Santos
RESUMO
O presente trabalho teve o objetivo de conhecer o grau de conhecimento da população da Rua da Vaquejada a respeito da hanseníase, bem como verificar se as pessoas demonstravam algum tipo de preconceito ou temor da patologia referida. O que se percebeu é que a população é carente no que diz respeito a campanhas preventivas e tratamento da hanseníase e que a desinformação e o medo da doença ainda é presente.
PALAVRAS-CHAVES: Hanseníase; Prevenção da doença; Preconceito; Tratamento
INTRODUÇÃO As doenças contagiosas há vários anos estabelece no mundo o incentivo para buscar novos tratamentos. Assim a hanseníase que é uma doença infecto-contagiosa relatada desde 600 anos antes de Cristo. Mas foi no ano de 1873 que o pesquisador Gerhardt Hansen (GOULART, 2005) que constatou, que essa doença era causada por uma bactéria (Mycobacterium Leprae) que era responsável pelo acometimento de nervos, provocando perda motora e sensitiva, alem de lesões dermatológicas como manchas pigmentares ou diacrônicas, placas, infiltração, tubérculo e nódulos (MINISTERIO DA SAUDE, 2002). De acordo com Farias (2000), o aparecimento da hanseníase no Brasil, ocorreu por volta do ano de 1600 no período da colonização pelos portugueses onde foram notificados os primeiros casos na cidade do Rio de Janeiro e logo surgiram outros focos nos estados da Bahia e Pará. A transmissão da hanseníase se dá pelo contato intimo e direto com a fonte do bacilo, ou seja, quando o portador apresenta a forma mais grave da doença (multibacilar), não sendo ele devidamente tratado (MINISTERIO DA SAUDE, 2002). Pereira (2004) ainda ressalta que, somente 10% da população mundial são propensas a ser infectada pelo bacilo causador da hanseníase. A comparação entre a hanseníase com a Lepra, durante muitos séculos