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Filme: Dá pra Fazer (Si Puo fare)
O filme mostra como os pacientes eram desanimados e sonolentos, ao viverem fechados em uma instituição. Alguns internos colavam o selo de maneira “errada” formando desenhos. Nello chegou com a proposta de montar uma cooperativa com os internos, logo nos chama a atenção à recusa do psiquiatra afirmando que fazer os internos trabalhar não sério algo benéfico.
Os internos/sócios por meio de votação na assembleia decidiram trabalhar com parquet. O percurso para chegar à execução da tarefa é algo bem interessante. Nello chama um amigo para ensinar a técnica da aplicação do parquet, é podemos ver como é construído ou reconstruído a individualidade do doente/interno.
Nello tem a preocupação em propor tarefas que se adequa a capacidade que cada um possui. Nello ouve também tudo o que os sócios têm a dizer. Assim a cooperativa nomeada 180 começa obter lucros com o trabalho que seus sócios realizam. Os lucros eram divididos igualmente entre os sócios.
No inicio do filme os personagens eram doentes internados em uma instituição total, sem vontades e muito menos controle sobre sua própria vida, depois da cooperativa eles se tornaram sujeitos com individualidades, que controlam sua vida e o seu dinheiro. Após a diminuição do remédio a sexualidade e afetividade são retomadas. Nello em alguns momentos do filme deixa os sócios sozinhos para possibilitar os mesmos tomarem decisões e vivem com certa autonomia.
Após uma briga que ocorre na festa dada pela garota que o personagem Sérgio estava se relacionando, eles acabam indo para a delegacia. Essa garota se refere a Sergio como alguém doente e frágil. Sergio não aguenta é acaba se suicidando.
Após a morte de Sergio alguns pacientes entrem em crise, e todas acabam voltando para o manicômio sendo medicados como eram no inicio. Com isso eles voltam a serem os doentes sem individualidade sem vontade e controle de suas vidas. Nello é chamado