saude e prevenção

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Por Felipe Bonsenso Veneziano Em 1904, no Rio de Janeiro, foi aprovada lei que tornava obrigatória a vacinação da população, após campanha liderada pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Rapidamente o povo rebelou-se contra o governo e as medidas sanitaristas, dando início àquela que ficou conhecida como a “Revolta da Vacina”. Hoje, mais de uma século após a Revolta, a população ainda se rebela contra medidas preventivas adotadas pelo governo na área de saúde pública, porém, de outras e diversas maneiras. As medidas preventivas em questão são válidas e aprovadas por lei, como prevê a Constituição Federal no artigo 196, que enfatiza as prioridades para as campanhas. No entanto, nem todos concordam com as medidas preventivas ou a seguem, o que dificulta que o objetivo das mesmas seja atingido. Como exemplo, tomem-se as campanhas antitabagistas, antiaids e antiálcool, promovidas pelo governo federal. No campo antitabagismo, o Sistema Único de Saúde junto com o Ministério da Saúde investem em campanhas que mostram os efeitos do tabagismo através de fotos estampadas nas embalagens de cigarros. Além disso, qualquer propaganda de cigarro foi proibida de ser veiculada. Todas essas medidas visam diminuir o número de fumantes, seja pelo bem pessoal ou para promover a redução nos 200 milhões de reais gastos, anualmente, com casos de câncer, como de esôfago, boca e pulmão, que estão diretamente ligados ao tabagismo. Todavia, o número de fumantes não diminui como esperado. O fato de a população continuar a fumar exemplifica outro tipo de rebelião contra as medidas preventivas do governo, já que, caso as mesmas fossem seguidas, se teria a redução no número de fumantes. Em relação ao álcool, a situação é mais complicada, visto que o governo não atua da mesma maneira, ampla, como atua em relação ao tabaco. Propagandas de bebidas alcoólicas ainda são veiculadas livremente na média, e nenhuma garrafa do produto