Saude e povo indigena
Saúde
dos Povos
Indigenas
Nome : Milagros Madeleine Espinoza Salcedo Turma : TT-11
Este trabalho explora os desafios enfrentados pelo campo de saúde indígena na virada do século e faz uma reflexão sobre a participação e a contribuição das ciências sociais durante a segunda metade deste século. A intervenção de cientistas sociais, particularmente a dos antropólogos, na área de saúde indígena iniciou no período pós-guerra, quando a especificidade cultural dos grupos foi vista como um conjunto de práticas ignorantes e/ou como obstáculo para a aceitação das atividades da saúde oficial. O cientista social serviu como mediador ou tradutor a favor da saúde oficial. Após cinqüenta anos, as condições sanitárias dos povos indígenas continuam precárias e eles continuam enfrentando altas taxas de mortalidade infantil, doenças endêmicas e crônicas, e epidemias que ameaçam a sobrevivência de grupos inteiros. Porém, a resolução dos problemas de saúde deslocou-se do campo da biomedicina e do corpo individual para o campo político/cultural e para o corpo social. É necessário repensar a política de saúde indígena frente à situação pluri-étnica e democrática que carateriza as nações latino-americanas. Tomando o caso brasileiro como exemplo, o trabalho análisa as tentativas de criar um sistema de atendimento ao índio, respeitando sua especificidade cultural e seus saberes tradicionais, e explora as implicações e desafios desta política para os cientistas sociais. Falar sobre saúde de povos indígenas, não é uma tarefa fácil devido às grandes diferenças entre os países da América Latina e a situação dos povos indígenas que fazem parte destes Estados pluriétnicos. Em alguns países, a população indígena forma a maioria demograficamente, ou pelo menos representa uma proporção da população total significativa o suficiente para exercer uma influência potencialmente importante na identidade nacional, na cultura e na política do paiís. Em outros