saude publica no brasil
O Sistema Único de Saúde – SUS que tem como conceito básico a universalização do atendimento à saúde surgiu com a Constituição de 1988. A idéia era atingir ampla e irrestritamente a todos os cidadãos, independente de classe social, com financiamento público. Ao sistema privado caberia a ação suplementar.
O real, na verdade, está bem longe do ideal. O SUS atende quase que exclusivamente as pessoas mais pobres, aquelas que não possuem nenhum plano privado, geralmente desempregadas ou vivendo de sub-empregos e aposentadas.
O Brasil gasta 280 dólares anuais por pessoa em saúde, valor que se coloca acima da média registrada na América Latina, mas não chega à metade da média mundial. Mesmo assim, esse dinheiro, em sua grande parte, fica no caminho, perdido nos sucessivos escândalos de corrupção, na falta de mão de obra qualificada e na ausência de fiscalização.
O maior problema está na omissão dos usuários do sistema. Não há reação. A sociedade organizada, politizada e consciente dos seus direitos de cidadania, busca cada vez mais os hospitais privados e planos de saúde, enquanto que a faixa pobre da população se sente incapaz de reivindicar um atendimento com mais dignidade e respeito nos hospitais e postos de saúde públicos deste país.
A eficiência dos serviços de saúde é um dever da gestão pública, a quem deve ser imputada a responsabilidade de