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Autores: Equipe PET Vigilância
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
INTRODUÇÃO
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são caracterizadas como aquelas que possuem progressão lenta e longa duração e as que possuem maior impacto são as doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas (MS, 2011), e seus principais fatores de risco modificáveis são o sedentarismo, a alimentação inadequada, o tabagismo, o uso abusivo do álcool e a obesidade. Vivemos um momento de mudança no perfil epidemiológico brasileiro, assim como mundial, no qual a carga das doenças crônicas sobre a saúde das populações, especialmente as mais vulneráveis, ultrapassou àquela das doenças infecciosas (Malta et aL, 2009). No Brasil, em 2007, as doenças crônicas corresponderam a 72% das mortes (Maria Inês Schmidt, 2011). Dentre as DCNT, as que possuem maior impacto são as doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas (MS, 2011), e seus principais fatores de risco modificáveis são o sedentarismo, a alimentação inadequada, o tabagismo, o uso abusivo do álcool e a obesidade.
A transição epidemiológica vivenciada nas últimas décadas vem demandando mudanças na organização dos Sistemas de Saúde. Somando-se às ações voltadas para a prevenção e a vigilância de doenças infecciosas como tuberculose, HIV/SIDA e outras, condições não-infecciosas como a hipertensão e diabetes passaram a ser objeto de programas específicos do Ministério da Saúde no Brasil, como o SisHiperdia, lançado no início dos anos 2000 com objetivo de aprimorar a Vigilância a estes agravos. Na medida em que se foi dimensionando o crescimento das DCNTs em nossa população, também foi constatando-se a necessidade de ampliar estender a implementação das políticas de Promoção da Saúde e de se reorganizar a Atenção à Saúde, com ênfase no modelo de Saúde da Família e fortalecimento da