saude coletiva
Neste período havia o predomínio de doenças infectocontagiosas como febre amarela urbana, varíola, tuberculose, sífilis e varias endemias rurais. Estas epidemias ameaçavam o modelo econômico vigente que por sua vez forçava o estado a intervir com serviços públicos de saúde e campanhas sanitárias. A maior concentração populacional se encontrava na zona rural, e o acesso à saúde, só era possível mediante pagamento ou por ações de caridade.
O capitalismos surge na republica velha financiado pela riqueza gerada pela produção de café oriunda do trabalho escravo que custeou a implantação das primeiras indústrias permitindo investimentos de capital inglês no pais.
Mesmo com o advento capitalista e a economia permanecia agroexportadora que produziam café borracha açúcar e outras matérias primas e o segmento urbano se fortalecia através das indústrias, na política o regime liberal oligárquico dominava e o poder se alternava entre São Paulo, Minas e nordeste, predominando São Paulo e Minas na denominada política do “café com leite”.
Outrora o estado só intervia naquilo que o individuo não conseguia realizar sozinho, e a saúde era deixada de lado, porem com o surgimento das indústrias e fortalecimento dos movimentos operários dando origem aos primeiros esboços das leis trabalhistas que evidenciavam uma atenção maior a assistência médica em casos de acidentes, aposentadoria e pensões.
Agora o estado assumia o seu papel normatizando a administração e produção dos serviços. Contudo o estado não estava realmente interessado no bem estar da população, as políticas eram voltadas unicamente para os interesses capitalistas.
As péssimas condições de vida e de trabalho fomentaram movimentos sociais urbanos que foram duramente reprimidos, e em seguida foram tratadas como “questão social” e sob esta ótica surgiram às leis: Lei Eloi Chaves, organizando as CAP (Caixa de Aposentadoria e Pensão) e a Reforma Carlos Chagas, implantando o novo regulamento do