Satélites
O primeiro satélite artificial, o Sputnik, foi colocado em órbita pelos soviéticos no dia 4 de outubro de 1957, dando início à chamada Corrida Espacial - disputa travada entre EUA e URSS durante a Guerra Fria com o objetivo de desenvolver tecnologias espaciais. Da década de 1950 até os dias atuais, as tecnologias no desenvolvimento de satélites evoluíram muito. É difícil imaginarmos o atual mundo globalizado sem os serviços prestados por essas magníficas ferramentas.
Os satélites podem ser classificados segundo as suas funções:
- Satélites de comunicação - projetados para fins de comunicação, possuem órbita do tipo geoestacionária, ou seja, ajustada à rotação da Terra, posicionando-se sobre um ponto fixo. Esses tipos de satélites atuam como um repetidor de sinais gerados na superfície do Planeta que, depois de capitados e processados, são transmitidos de volta à Terra. São utilizados na transmissão de ondas de TV, rádio e Internet, além de atuar na comunicação entre aeronaves e embarcações.
- Satélites astronômicos - projetados para estudos astronômicos. Esses tipos de satélites abrigam telescópios utilizados para a observação e monitoramento do espaço. Nas últimas décadas, os telescópios orbitais contribuíram para o avanço da astronomia, possibilitando a observação e o monitoramento de astros e eventos como as supernovas, além do estudo da composição química do espaço.
- Satélites de reconhecimento - projetados para observação da superfície da Terra. São também chamados de satélites espiões, pois são utilizados para fins militares e de espionagem. Foram desenvolvidos pelos estadunidenses e pelos soviéticos no período da Guerra Fria para monitorar locais estratégicos da superfície da Terra. Hoje, são muito utilizados por diversos países, porém a maioria dos dados coletados pelos equipamentos que o compõem são sigilosos, ou seja, não são divulgados para uso civil.
- Satélites de observação da Terra -