Satélites
O termo satélite empregado atualmente vem do latim satelles ou satellitis, que significa corpo que gravita em torno de um astro de massa preponderante (dominante), em particular ao redor de um planeta. Daí a necessidade de diferenciação inicial entre satélites naturais (corpos celestes) e artificiais que são os engenhos construídos pelo homem, basicamente, satélite é qualquer objeto que gira em torno de um planeta em um trajeto circular ou elíptico. Atualmente, estima-se que existam entre 4.000 e 5.000 satélites orbitando a Terra. Na verdade, acredita-se na existência de aproximadamente 70.000 objetos, entre satélites e sucatas, girando em torno da Terra.
FINALIDADES DOS SATÉLITES.
Segundo documentos, cerca de 75% dos satélites lançados a partir de 1957, tem finalidades militares. Desenvolvidos com os objetivos de telecomunicação, observação, alerta avançado, ajuda à navegação e reconhecimento, os satélites militares, em função do objetivo a que foram concebidos, giram em diferentes altitudes e, por conseqüência órbita. Atualmente os EUA possuem tecnologia de altíssima resolução espacial, como o Big Bird, que podem identificar objetos de poucos centímetros de comprimento. Também no segmento bélico destaca-se o Key Hole, que espionam alvos e transmitem, com uma varredura igual a da televisão, em tempo real e o GPS (Global Positioning System), utilizado em sistemas de navegação, a constelação de 16 satélites americanos fornece aos portadores de terminais a localização acurada de onde se encontram. Os satélites científicos englobam: - Os meteorológicos que visam à óbvia tarefa de identificação do clima, possibilitando a prevenção de mortes por desastres naturais como furacões ou chuvas de granizo; - Os de exploração do universo, tem seu alvo voltado justamente para a exploração do espaço a fim de obter mais conhecimento da Terra, do sistema solar e do universo como um todo; - Os de coleta de dados, que visa