SAS Institute
A empresa dos sonhos de muitos profissionais do mundo da tecnologia nos Estados Unidos pouco se assemelha a uma empresa. Seus escritórios estão instalados não num arranha-céu, mas num campus cercado de verde que tem piscina, ginásio e até campo de golfe. Ocupa uma área quase do tamanho do parque do Ibirapuera, em São Paulo. Os prédios, com no máximo seis andares, são decorados com mobília de luxo e obras de arte. Sabe aqueles escritórios abertos, onde andares inteiros são ocupados por centenas de cubículos separados por divisórias de 1 metro de altura? Esse não é o padrão por lá. A maioria dos funcionários tem sua própria sala, para que seja possível produzir sem a distração do burburinho dos colegas. A jornada semanal é de 35 horas (fora dali, nos concorrentes, trabalha-se pelo menos 50 horas semanais), o que permite que os empregados desfrutem as horas livres no complexo desportivo ou dediquem mais tempo à família. Às quartas-feiras, todos recebem um mimo especial, que já virou tradição: chocolates M&M, distribuídos de graça.
Em resumo o sucesso da SAS é fruto, em boa medida, do estilo de gestão de pessoas criado por Goodnight. "Se você dá valor aos funcionários, eles se tornam importantes para a companhia", diz ele.