Sartre

A Teoria do conhecimento de David Hume

*Jose Tiago Joly
* Rodrigo Ramos de Brito
*Jucimar Vieira
David Hume para expressar resumidamente, conclui que as nossas idéias derivam de impressões sensíveis, e também que apenas o conhecimento “a posteriori” pode ser considerado substancial, sendo assim, qualquer crença substancial tem então que ser justificada por aquilo que observamos e sentimos (impressões) ou, por aquilo que recordamos ter observado ou sentido (idéias).
Entretanto, por vezes fazemos afirmações que vão para além da experiência como nos seguintes exemplos de construção de frases: “O sol nascerá amanhã.”, “Se largar a pedra, ela cairá”. “As barras de metal dilatam devido ao calor”. Em qualquer dos exemplos, estamos indo para além da experiência empírica. No caso da frase: “As barras de metal dilatam devido ao calor”, nós inferimos que o calor é a causa da dilatação das barras de metal devido à sensação de calor, seguida da dilatação das barras. Contudo, a causa da dilatação não é realmente observada. Esse tipo de inferência, Hume denomina por “raciocínio indutivo”, e apóia-se numa relação de causalidade onde há uma conexão necessária entre acontecimentos: 1) Surge uma impressão sensível A; 2) Surge outra impressão sensível B; 3) Verifica-se uma conexão necessária entre A e B: B sucede a A, ou A é a causa de B, ou sempre que acontecer A, acontecerá também B.
No entanto, quando dizemos que, ao acontecer A, acontecerá necessariamente B, estamos falando de um fato futuro, visto que ainda não aconteceu. Mas, segundo Hume, não podemos possuir o conhecimento de fatos futuros, pois não podemos ter nenhuma impressão sensível ou experimental de algo que ainda não aconteceu, estamos então a ultrapassar a experiência.
O filósofo considera que, através dos sentidos, nunca será possível vermos nos objetos as causas que os produzem, nem os efeitos que dele resultam. Ele defende também que as causas e os efeitos, não podem ser conhecidos apenas pela