Sartre

De acordo com Sartre o grupo vive a tensão entre a serialidade e a fusão. O coletivo se rompe no processo da fusão, decorrendo de uma tensão original. A dispersão ou série constitui a origem do grupo, que se dá por meio da fusão. Contudo, após a formação do grupo ou totalização permanece a tensão entre a serialidade e a fusão. Na busca por mecanismos de manutenção do grupo, evitando a dispersão, constitui-se um juramento. Este estabelece um compromisso do indivíduo com o grupo, e por meio dele nasce um “indivíduo comum”. Após o juramento consolida-se uma organização grupal, uma instituição. E esta estabelece uma práxis comum que constitui o ato do grupo sobre si mesmo, o que define um grupo como tal. O grupo pode caminhar ainda para um processo institucional. Neste as funções não serão mais definidas no aqui e agora, mas cada um vê sua função definida.

Kurt Lewin trata da diferente concepção de maioria e minoria em psicologia. Demograficamente maioria refere-se a um número que represente mais de 50% de uma dada população e minoria o seu inverso. Já em psicologia, não necessariamente uma maioria contém a maior parte da população. A maioria psicológica, tratada por Lewin, refere-se ao grupo que detém o poder de auto-determinar-se no plano do seu destino coletivo. Por outro lado, a minoria psicológica se constitui do grupo cujo destino coletivo depende da boa vontade de outro grupo, a maioria psicológica. Dentro dessa maioria psicológica existe, ainda, uma minoria de membros que se reservam privilégios exclusivos. Trata-se da minoria privilegiada, que é uma minoria demográfica dentro de uma maioria psicológica, que tal minoria manipula a seu favor.

Segundo Adorno, o individuo não se insere de forma imediata na totalidade social, mas através de instâncias intermediarias, as quais são abrangidas pelo conceito de grupo. Assim, Adorno define grupo como uma comunidade de interesses; como uma aglomeração casual de indivíduos;