sao tomas
O presente trabalho tem como tema a Ontologia: a criação e a verdade substente criadora, onde pretendemos neste tema identificar as provas de existência de Deus, essência de Deus, o mundo da criação, o nosso conhecimento e a linguagem sobre Deus: inefabilidade, analogia, teolgia negativa e antropologia agostiniana. Para Santo Agostinho Deus é o tema central e omnipresente, este que é para ele uma atmosfera em que se move o seu génio de pensador a meta do seu itinerário e toda ontologia agostiniana, tem como ideia central a criação. Ela é o traço de união não só que une numa mesma condição essencial, o homem e o mundo, mas também que permite a constituição de uma ontologia de Deus, ou uma teologia de Deus. Tudo que cerca das realidades mundanas podemos dizer, no plano ontológico, é enquanto que elas são criadoras de Deus criador que o podemos dizer. Como tais elas tem em si a marca do seu Artífice, são seus vestígios, participação e semelhança dele (ontologia bestial, e exemplarismo). E tudo o que a cerca de Deus, podemos saber no plano da razão natural enquanto ele é o criador do mundo que podemos saber, tomando portanto, ponto de partida das criaturas enquanto vestígios do criador em que esplende a luz da sua verdade.
1. Existência de Deus Para Santo Agostinho, a existência de Deus apresentava-se como tarefa relativamente fácil, isto porque tinha toda consciência do carácter misterioso e paradoxal da realidade divina, e a sua negação “Loucura de poucos”, era a características dos ateus.
A evidência e positiva da sua existência, que é a sua presença no nosso espírito, aliada a esta ausência que é a nossa distancia, fez que agostinho se preocupasse mais com o desenvolvimento de vias ou itinerários da nossa aproximação espiritual dele do que com provas demonstrativas da sua existência. A sua atitude é também aqui, mais existencial que académica. Tensão mística e esforço demonstrativos andam com tudo conjugado. A