santos
Atributos e características
4 Doutores da Igreja Latina
Na Igreja Católica, Doutor e Doutora da Igreja (em latim: Doctores Ecclesiæ) são homens e mulheres cujos pensamentos, pregações, escritos e forma de vida enalteceram o cristianismo.
Todos eles foram considerados modelos de santidade e que contribuíram de alguma forma original (e conforme a doutrina católica) para a doutrina e espiritualidade cristã, tendo sido o título reconhecido quer por um Papa, quer por um concílio ecuménico (embora nenhum concílio tenha jamais exercido essa prerrogativa); trata-se de uma honra rara (a Igreja conta apenas 33 Doctores Ecclesiæ entre os seus múltiplos santos), atribuída apenas a título póstumo e após a canonização.
O título de Doutor da Igreja não é idêntico ao de Padre da Igreja, que é reservado aos mestres doutrinários dos primeiros séculos, e cuja lista não está ainda oficialmente encerrada; porém, há vários Padres da Igreja (designadamente os orientais) que são também doutores da Igreja.
Originalmente, a lista incluía apenas os grandes teólogos do Ocidente: Ambrósio de Milão, Agostinho de Hipona, Jerónimo de Strídon e Gregório Magno, que foram feitos Doutores da Igreja em 1298. Os Padres do Oriente, Atanásio de Alexandria, Basílio Magno, João Crisóstomo e Gregório de Nanzianzo foram declarados Doutores em 1568, simultaneamente com Tomás de Aquino. Desde então a lista tem vindo a engrossar; os três mais recentes doutores da Igreja datam dos últimos quarenta anos e são todas mulheres: Teresa de Ávila, Catarina de Sena e Teresa de Lisieux (também conhecida como Teresa do Menino Jesus). De referir ainda que dos actuais Doutores da Igreja apenas Catarina de Sena era leiga, sendo os demais todos presbíteros, papas, bispos, diáconos ou religiosos.
Os motivos que levaram à atribuição do título são variados; alguns foram proeminentes escritores e tratadistas (como Gregório ou Ambrósio); outros grandes místicos (Catarina de Siena, João da Cruz). Outros ainda foram