santo augustinho
A produção literária de Agostinho é imensa. É o escritor da Antiguidade do qual possuímos maior acervo de obras conservadas.
Foi num período de 10 anos – entre ter renunciado à sua cadeira de professor de retórica, em 386, e ao fato de sua ordenação episcopal em 395, que Agostinho encontrou o tempo necessário para se dedicar às especulações filosóficas, identificadas com a busca da sabedoria. Preparava-se ele, assim, para a grande missão doutrinal que seria a sua.
O período de Cassicíaco caracteriza-se pelos escritos de caráter predominantemente filosófico. A forma utilizada é a de diálogo, como era costume na época.
1- “Contra Acadêmicos” os céticos da Nova Academia;
2- A vida feliz – sobre a verdadeira felicidade;
3- “De Ordine” – sobre o problema da ordem do mundo.
2ª Trilogia: Deus encontrado na alma e pela alma:
4- Solilóquios – monólogo com a razão. o conhecimento de Deus e da alma;
5- “De immortalitate animae” – a espiritualidade e imortalidade da alma;
6- “De quantitate animae” – sobre as atividades da alma.
3ª Trilogia: As leis de ordem intelectual e moral;
7- O mestre – sobre o problema do conhecimento;
8- A música – reflexões obre as harmonias divinas;
9- O livre arbítrio – sobre a origem do mal, que se encontra na liberdade.
Obras que também interessam à filosofia
-A verdadeira religião – sobre as razões de crer;
-Os costumes da Igreja Católica – a respeito das bases da moral cristã;
-A doutrina cristã – tendo em 1º plano: a teologia, a exegese e a retórica;
-As Confissões – em especial o livro X;
-A Cidade de Deus – é uma filosofia da história.
Observação: Não esqueçamos que ao fazer filosofia, Agostinho mantém-se numa atmosfera saturada de piedade. Ao mesmo tempo em que escrevia seus diálogos, ditos filosóficos, visava um apostolado claramente apologético, dirigido no começo contra os maniqueus.
Dentre os escritos contra os donatistas, recordamos: Contra a Epístola de Parmeniano, Sobre o Batismo –