Santa Fe x Discovery Sport x Grand Cherokee
SUVs de escolas distintas para quem quer fugir do ensino alemão
Sou um entusiasta de carros alemães. Eles são quase perfeitos. É difícil encontrar uma peça sem função ou um botão fora do lugar em que deveria estar. Vem da Alemanha a ideia de não submeter a engenharia ao design. Não é à toa que os automóveis germânicos são os mais eficientes do mundo. Mercedes-Benz GLK, Audi Q5 e BMW X3 representam a potência europeia entre os SUVs médios de luxo, mas ainda há terreno para explorar. É nessa brecha que entra o recém-chegado Land Rover Discovery Sport, em cuja categoria também orbitam Santa Fe e Grand Cherokee. Eles representam escolas diferentes para fugir da cartilha germânica. Enquanto o coreano mimetiza a maciez americana e aposta no preço inferior, o Cherokee ainda aposta na máxima daquele país: quanto mais potência, melhor. Isso explica seu V6 3.6 de 286 cv. Já os ingleses, por sua vez, elevam a nota de corte na qualidade de acabamento e no uso de materiais nobres. Os três são provas vivas de que a cultura alemã merece respeito, mas nem por isso é uma escolha tão óbvia.
3º Jeep Grand Cherokee
Ele já foi referência da categoria, mas perdeu força perante os novos rivais. Ainda assim, preserva qualidades inegáveis: espaço, conforto e muitos itens de série
O Grand Cherokee está com os dias contados: este é provavelmente o último ano da quarta geração. Em 2016, um modelo totalmente renovado estreará nos Estados Unidos, medida providencial para mudar a vida do jipão. Com cinco anos no mercado, ele já não tem fôlego para acompanhar a concorrência. Dono do motor mais forte, um V6 3.6 de 286 cv, pesa mais de 2 toneladas (2 211 kg). E é o mais beberrão da turma - três características que o consumidor está reconsiderando.
Dos três, só o Jeep não dispõe de sete lugares. Mas leva cinco aonde os rivais não vão. Com ângulo de entrada (26,3 graus) e de saída (26,5) acentuados, e tração 4x4 em tempo integral com reduzida, detecta