Sangue

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Os eosinófilos se apresentam em menor numero do que os neutrófilos porem em comparação apresentam aproximadamente o mesmo tamanho, quanto ao núcleo estes são bilobulados. A presença de granulações ovoides que se coram pela eosina (granulações acidófilas) constitui a principal característica para a identificação dos eosinófilos. Encontra-se em paralelo ao maior eixo do grânulo, um cristaloide ou internum alongado, que é denso aos elétrons e composto principalmente por uma proteína básica rica em arginina, que constituí 50% das proteínas do granulo e sendo a responsável pela sua acidofilia. Envolvendo o internum, existe uma camada menos densa aos elétrons, a matriz ou externum, que é abundante em fosfatase ácida. Os grânulos específicos eosinófilos são lisossomos e contem as enzimas típicas dos lisossomos, que se localizam na matriz (externum). O RE, as mitocôndrias e o Complexo de Golgi são pouco desenvolvidos nos eosinófilos. Em casos de parasitose, como o Schistosoma mansoni e Trypanosoma cruzi e de alergia, como a asma brônquica, o numero de eosinófilos no sangue aumenta, pois através da proteína básica e outras do internum, parte eletro densa, os eosinófilos participam da defesa contra parasitas e os eosinófilos fagocitam e digerem complexos de antígenos com anticorpos que aparecem em casos de alergia.

O basófilo apresenta núcleo volumoso, com forma retorcida e irregular, geralmente com aspecto da letra S, o citoplasma nos basófilos apresenta-se carregado de grânulos maiores do que os dos outros granulócitos, os quais em muitos casos obscurecem o núcleo. Os basófilos apresentam núcleos bastante elétron-densos, e na maioria dos casos contém filamentos ou partículas alongadas. Os basófilos são raramente encontrados nos esfregaços, pois só constituem apenas 1% dos leucócitos do sangue. Seus grânulos são metacromaticos, ou seja, tem a capacidade de mudar a cor de determinados corantes básicos, assim como os grânulos dos mastócitos e na sua composição