Saneamento no brasil

UFRN - PPgES
A QUESTÃO DO SANEAMENTO BRASILEIRO

É sabido da humanidade que as civilizações que mais progrediram e sobreviveram por centenas de anos foram as que tiveram em comum um fato: o saneamento básico. Como o nome propriamente diz, é básico ao indivíduo e fundamental à medicina preventiva. Na antiga Mesopotâmia foi encontrada canalizações para a coleta de esgoto, a Roma antiga (que atingiu a população de aproximadamente um milhão de pessoas) possuía sistemas de drenagem urbana e sistema de abastecimento de água fornecido por onze aquedutos. Já a idade Média, marcada por um expressivo regresso nas questões sanitárias, onde as pessoas possuíam pouquíssima higiene corporal, e o banho era considerado um ato pecaminoso, a população europeia é dizimada pela metade por pestes e epidemias constantes. No fim da idade Média e começo da idade Moderna (onde se manteve o estado de “podridão”) foi descoberto o Brasil. Previamente ocupado por indígenas que contavam com ótimas noções de saneamento, os europeus impuseram sua cultura, e a história do saneamento no Brasil só começou bem tardiamente. Ou seja, se confunde com a história das cidades brasileiras. De acordo com Sonia Rosalie Buff da ong ELO Ambiental, o saneamento no Brasil - que era feito somente por distribuição de água em bicas e drenagem das ruas, nem no período Joanino (onde a população teve um aumento significativo) pode se dizer que houve grandes melhorias. Somente na chamada “2ª fase” do saneamento no Brasil que se iniciou a organização dos serviços de saneamento, e principalmente as concessionárias inglesas começaram a se interessar por essa distribuição. Ainda dividido em seis fases pela professora Buff, o país só começou a se preocupar com uma destinação final de efluentes no início do século XX, 3ª fase do saneamento no Brasil (na Europa esse fato se iniciou no século XIX). Porém na chamada 4ª fase, a partir dos anos 40 – governo Vargas, ocorreu intenso êxodo rural e o setor de saneamento é