Saneamento básico
Os primeiros sistemas de esgotos visavam apenas ao escoamento pluvial, não existindo assim redes de esgotos domésticos. Em virtude da importância da água para a vida humana, as cidades tendiam a se instalar próximo às margens de rios e o padrão seguido pelo homem, durante esse período, favorecia à constante poluição destes rios, pois era comum o lançamento de dejetos e lixo nestes locais, o que influenciava a constante mudança dos moradores e a repetição desse padrão nos novos locais de domicílio.
Houve, no entanto, exceções, como por exemplo, as cidades de Harappa e Mohenjo Daro, no vale da Índia, nas quais foram encontrados vestígios, datados com mais de 3000 anos a.C, de ruas pavimentadas e sistemas de canalização de esgotos subterrâneos e a existência de banheiros com esgotos nas residências.
Dentre as práticas sanitárias destinadas à população, talvez umas das que mais se destacaram, na idade Antiga, foram as construções de aquedutos para o banho público na Europa, sobretudo em Roma. Na América do Sul foram encontradas em ruínas da civilização Quíchua de redes de esgotos e drenagem de áreas afetadas por enchentes, sinalizando o possível conhecimento dessa sociedade em conhecimentos de engenharia sanitária. No palácio de Cnossos, na ilha de Creta, existiam sistemas de drenagem com coletores das águas residuais, essas eram despejadas em locais distantes da população.
Em cidades como Babilônia, Jerusalém e Bizâncio haviam redes de drenagens construídas, mas segundo Fernandes (1997) a quantidade insuficiente colaboraram para que essas cidades se tornassem conhecidas pelos seus odores desagradáveis.
Fernandes (1997) aponta que