Sandálias
A sandália que nasceu em 1962, pela empresa Alpargatas São Paulo. Com design oriental, baseado nos calçados dos japoneses chamados Zori.
A sandália feita inteira de borracha o que a torna um produto durável e confortável, além de ser um produto nacional, dando um DNA tipicamente brasileiro.
Inicialmente branquinhas e com solados e tiras nas cores, branca, preta, azul, vermelha e amarela, com visual pobre e baratas.
Apesar do visual oriental, as sandálias ganharam o nome de havaianas por serem boas para países com clima tipicamente quente, já que deixava os pés descobertos, evitando a transpiração. O Havaí simbolizava isso.
A idéia das novas sandálias se espalhou e em menos de um ano apareceram tantas imitações quanto possível. Isso obrigou uma campanha de marketing garantindo a legitimidade com o slogan “Legítimas, só as Havaianas”.
Somente depois de 2 anos de sucesso que a empresa entra com o pedido de registro e patente, era o ano de 1964. Em 1980 a Alpargatas São Paulo já vendia 80 milhões de pares por ano e elas já faziam parte da vida dos brasileiros a ponto de ser um dos itens da cesta básica, como arroz e o feijão.
Durante 30 anos elas foram vendidas em bairros, geralmente em grandes “cestos” e com pares misturados, até que surgiram novos conceitos de sandálias como o Rider da Grendene. A partir disso surgia a necessidade de se reposicionar no mercado, alavancando as vendas e mudando a imagem na mente dos consumidores.
Em 1994 é lançado as Havaianas Top, com cores fortes. A inspiração veio dos surfistas que viravam as solas deixando a parte colorida pra cima. O produto foi posicionado mais caro no mercado com maciças campanhas publicitárias com celebridades, tornando-se um objeto de desejo.
Outra mudança foi à mudança na forma de exposição das sandálias com displays que valorizavam o produto. Isso facilitou o processo de escolha e impulsionou as vendas.
A partir disso as Havaianas