SANDRA4PERIODO
414 palavras
2 páginas
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAISTeoria Psicanalítica II
Luisa Oselieri Caldeira Brant
Rayana Mayra Pires Machado
Viviane Medeiros Assunção Fonseca
5° Período – Manhã
MENINO A BICO DE PENA – CLARICE LISPECTOR
2.2 – “Um dia o domesticaremos em humano”.
Como se o menino não pudesse ser chamado de humano por ainda não ter consciência do mundo e do próprio corpo ainda.
2.3 – “Na parede o retrato de O Menino (...) lhe serve de guindaste”.
A atenção do menino para o retrato é o que mantem ele em pé, equilibrando e olhando para o alto. A vontade do menino em ver o retrato é que ele está si vendo, quando isso acontece a criança começa a se perceber num todo, não mais em partes; isso é a organização do espelho, ela vai passar a investir nessa imagem.
2.4 – “Pestaneja (...) e cai”.
A imagem era o que deixava o menino em pé, quando ele “desgruda” seu olhar da imagem ele não mais consegui se equilibrar e cai, como se estivesse assimilado o retrato a si.
2.5 – “Baba (...) e agora ele sabe disso também”.
Esse trecho nos remete ao momento em que a criança começa a totalizar o seu ainda não corpo. Ao ver a baba em sua mão, o menino percebe que aquela mãozinha e a baba são partes do “menino” (dele).
2.6 – “Enquanto chora, vai se reconhecendo, transformando-se naquele que a mãe reconhecerá”.
Podemos notar que ao chorar, o menino que está no processo de totalizar seu ainda não corpo, sendo assim, ele está se transformando na imagem em que sua mãe reconhece.
2.7 – “Com urgência (...) chora para ter em troca a mãe (...) mãe é não morrer”.
Para uma criança os cuidados da mãe são fundamentais, não é possível para elas sobreviverem sem esses cuidados. Uma das formas da criança informar sua mãe que há algo de errado é através do choro, com esse choro a criança se torna compreensível e tem em troca sua mãe para lhe dar amor e cuidado.
2.8 – “A noticia o espanta (...) fonfom”.
Explicita o momento em que, aos poucos, a criança reconhece sua imagem e a diferencia