Sandra
Interferência social: Ao se debruçar sobre o estudo da sociedade industrial do século XIX, Émile Durkheim percebeu a importância de se compreender os fatores que explicariam a organização social, isto é, compreender o que garantia a vida em sociedade e uma ligação (maior ou menor) entre os homens. Chegou à conclusão de que os laços que prenderiam os indivíduos uns aos outros nas mais diferentes sociedades seriam dados pela solidariedade social, sem a qual não haveria uma vida social, sendo esta solidariedade do tipo mecânica ou orgânica.
Fatos sociais: Para Émile Durkheim, fatos sociais são "coisas". São maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. Não podem ser confundidos com os fenômenos orgânicos nem com os psíquicos, constituem uma espécie nova de fatos. São fatos sociais: regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc.
Conceitos: Ele procurou desenvolver o conceito de uma psique social: agimos em conjunto e em resposta a uma série de fatores sociais.
Para ele, os fatos sociais se apresentam constantes em diversos períodos histórios e as realizações da humanidade apresentam compõe o seu fundamento.
Ele destaca aqueles atos praticados culturalmente daqueles que constituem fenômenos persistentes no tempo. Assim, o suicío requer um estudo sociológico por ser recorrente em todas as civilizações e em todas as épocas.
Ele considera os fatos sociológicos inerentes a constituição da sociedade: o crime é uma função do corpo social, assim deve ser entendido como necessário.
Consciência coletiva: A consciência coletiva, segundo Émile Durkheim (sociólogo francês, 1858-1917), é a força coletiva exercida sobre um indivíduo, que faz com que este aja e viva de acordo com as normas da sociedade na qual está inserido. Assim como na vida mental, a consciência coletiva é feita de representações que transcendem a esfera individual,