Samuel Correia
Leitura e produções textuais
Petrolândia – PE
2015
Samuel Correia
Leitura e produções textuais
Petrolândia – PE
2015
INTRODUÇÃO Frequentemente, no ensino da leitura, tenta-se conciliar o inconciliável: fazer compreender como funciona o código escrito pela descoberta do princípio alfabético e fazer descobrir as finalidades e as questões envolvidas na leitura usando os mesmos textos. Estes dois objetivos complementares exigem que os alunos apoiem-se sobre suportes escritos de dimensões e de natureza muito diferentes. A descoberta do princípio alfabético exige a manipulação de segmentos curtos e cuidadosamente escolhidos para uma ilustração precisa, já a tomada de consciência da diversidade dos escritos e de suas finalidades individuais e sociais exige escritos ricos, autênticos e socialmente significativos. Os alunos devem estar convictos de que escrever é expressar ideias, conceitos, informações, sentimentos, sensações de maneira clara, coesa e coerente com aquilo que se deseja e cabe ao professor ensinar-lhes a selecionar e manipular tanto palavras e frases como ideias, conceitos e informações para que possam obter o resultado desejado em sua produção textual.
LER E ESCREVER Carneiro (2001) afirma que Todos, escritores, ou não, são unânimes em apontar as dificuldades da tarefa de escrever. Muitos a consideram um aprendizado demorado, dispendioso e pouco eficiente, já que são poucos os que chegam a redigir textos de forma adequada. Outros afirmam que escrever é lutar inutilmente contra as palavras, pois parecem nunca atingir plenamente os objetivos pretendidos. Além do mais, no nosso cotidiano, a língua falada parece ocupar um espaço de maior prestígio – jornais falados, mensagens gravadas em fitas, telefonemas, etc. substituem tradicionais meios de comunicação que utilizam a língua escrita. Diante desse cenário, cabe a pergunta – Ainda vale a pena aprender a escrever? A escola parece