SAMU x SIATE
Deparar-se com um grave acidente de trânsito, um ferimento causado por alguma ocorrência doméstica ou uma pessoa sofrendo um mal súbito pode não ser algo desejável, mas é uma situação à qual todos estão sujeitos. Diante da necessidade de intervenção médica, é comum surgir a dúvida: a quem recorrer? No Paraná são duas as estruturas de socorro disponíveis, o Siate – Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência – e o Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Apesar de operarem de forma parecida, os dois serviços prestam atendimentos distintos, que variam conforme a natureza da ocorrência.
O primeiro a surgir foi o Siate, implantado no Paraná em 1990 com o objetivo de rea¬lizar o pré-atendimento a situações de trauma, agilizando os procedimentos e, consequentemente, reduzindo os riscos de morte. Acionado pelo telefone 193, o serviço funciona hoje em 19 municípios, abrangendo uma população de 5,5 milhões de pessoas. Por seu intermédio são atendidos acidentes de trânsito, domésticos e de trabalho, além de agressões, ferimentos por arma, casos de fratura, queimadura e afogamento.
Já o Samu iniciou suas atividades na década de 2000, por meio do telefone 192. A ele cabe o atendimento de casos clínicos, como problemas cardiorrespiratórios, Acidente Vascular Cerebral (AVC), intoxicação e crises hipertensivas. Gerenciado pelo Ministério da Saúde, o serviço está presente em 1,7 mil municípios do país. No Paraná são 14 cidades que centralizam o atendimento, atendendo também a municípios vizinhos. De acordo com o ministério, a cobertura chega a 4,4 milhões de paranaenses, o correspondente a 44% da população. O Samu trabalha com um tempo médio de deslocamento de 10 minutos, priorizando as situações que envolvem maior risco à vida.
Serviços terão central integrada
Não são raros os casos de pessoas que ligam para um dos serviços de atendimento e precisam ser direcionadas para o outro.