Salário, preço, lucro - Marx
Em seu texto “Salário, preço e lucro”, Karl Marx, que atuou como economista, historiador, filósofo, jornalista e teórico político, sendo o fundador do comunismo moderno, faz uma análise dos fatores presentes no contexto industrial, agora em crescimento, devido a Revolução Industrial.
Marx desenvolve seu pensamento em torno da opinião de um outro pensador, Weston. Durante todo o texto, ele vai apresentando o que diz Weston e contradizendo-o com o seu ponto de vista. No primeiro momento, Marx apresenta os termos produção e salário. Weston aponta, erroneamente, que produção e o salário são valores fixos, ou seja, não se alteram. Porém Marx o corrige, uma vez que não se fundamenta aquele pensamento, pois a quantidade produzida estava em uma crescente grande. Quanto aos salários, o que Weston diz é: se os operários obrigam seus patrões (capitalistas) a pagarem seus salário em dinheiro a quantia de 5 xelins, ao invés de 4 xelins que era dado em mercadoria, os capitalistas por sua vez aumentariam os preços dos produtos, de modo que o que antes custaria 4 xelins, agora custaria 5 xelins. Marx porém aponta uma falha na afirmação do cidadão, uma vez que ele coloca apenas a vontade do capitalista para essa alteração dos preços, o que mais uma vez está errado, pois essas alterações podem ocorrer por vontade deles ou contra a vontade deles.
Mais a frente, Weston apresenta suas ideias de uma forma diferente. Ele coloca que uma alta geral dos salários exigiria uma quantidade maior de moeda corrente para ser pago, e a quantidade de moeda corrente nacional era fixa. Marx já lembra que o mecanismo de pagamento de salários está muito desenvolvido, isso pela ajuda do sistema bancário. Ele apresenta um ciclo, onde o operário deixa seu dinheiro com o vendeiro, que semanalmente o passa ao banqueiro, que passa ao capitalista, que retorna esse dinheiro em salário ao operário. Além do que, era possível pagar o salário com apenas uma nota alta, o que reduziria a