Saltos mortais estendido e grupado para trás

Alunas: Brenda Emilly dos Santos, Juliana Cristina Silva, Roberta de Souza e Vanessa Borges.
Título: Análise biomecânica dos saltos mortais para Trás grupado e estendido na ginástica artística.
Introdução: A ginástica artística é uma modalidade esportiva onde força, coordenação e equilíbrio se associam a beleza, graciosidade e harmonia dos movimentos executados pelos seus atletas. Dentro da complexidade dos seus elementos destacam-se o salto mortal, exercício no qual o ginasta realiza o impulso com os dois pés, salta e gira seu corpo livremente no ar, podendo ser executado para frente ou para trás, com, no mínimo 360° de rotação sobre o eixo transversal do corpo, finalizando de pé sobre o solo. Objetivo: Esmiuçar a execução das variáveis biomecânicas envolvidas nos saltos mortal grupado e estendido para trás. Método: Realizamos uma análise cinemática filmando dois ginastas um do gênero feminino (ginasta A) e outro masculino (ginasta B), ambos com doze anos de idade e com no mínimo dois anos de treinamento Os ginastas realizaram dois saltos o primeiro foi o salto mortal para trás grupado e posteriormente o estendido. Não houve descanso entre os saltos. As imagens obtidas foram editadas e analisadas pelos softwares Sony Vegas 11.0 e Kinovea 8.24, respectivamente. Resultados: Com relação ao ângulo de saída e aterrissagem dos saltos podemos observar que no salto mortal estendido para trás os ângulos são maiores ou não apresentaram diferenças significativas entre os ginastas. A inércia na posição grupada foi maior do que na estendida, o que pode ser atribuído ao fato de que o centro de gravidade encontra-se mais próximo ao eixo de rotação, logo a velocidade angular do salto mortal para trás grupado também será maior. Conclusão: A diferença dos ângulos pode ter influenciado na altura dos saltos, mas existem outras variáveis como a estatura, massa corporal e o nível de treinamento que também são fatores determinantes no que dizem respeito a altura em que o atleta