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Escola da Bola: Um ABC para iniciantes nos jogos esportivos

São recorrentes as interrogações de como a iniciação esportiva deve ser introduzida e, conforme o estágio das etapas, difundida. Invariavelmente o fator iniciação está diretamente ligado aos resultados que posteriormente poderão ser obtidos.
Tempos atrás, as divergências constatadas no presente momento, não se sustentavam. Isso porque havia o senso comum de que as “creches” esportivas, em geral, eram os parques, praças, pátios de escola, enfim, o cotidiano aplicado nas ruas. Habilidades básicas como quicar a bola, lançar e chutar eram parte diária do repertório motor das crianças.
Uma suposta evolução, fez da Escola da Bola natural (cultura de jogar na rua) um elemento raro, praticamente extinto no dia-a-dia dos jovens. Entretanto, a tamanha mudança de hábitos não ocorreu de forma tão natural quanto aparenta. Em quantidade crescente, os jovens e adolescentes estão iniciando cada vez mais cedo nos esportes dos clubes. E é justamente nessa iniciação, que uma formação específica para um esporte é incorporada. Segundo Schmidt (1994, p.3): “as crianças são treinadas antes de aprenderem a jogar”.
Essa inibição de liberdade e variedade marcha em desencontro com a natureza infantil. Segundo a ordem natural, crianças são generalistas e não, especialistas. A particularização precoce unilateral, como a dos adultos, não tem sido aplicada de forma coerente. Ela apresenta divergências no desenvolvimento, seguidas de um abandono prematuro do esporte, antes mesmo de se ter alcançado um alto nível de progressão.
De forma clara e objetiva, os parâmetros metodológicos dos esportes seguem o padrão de outras áreas, ou seja, primeiro se aprende o “ABC”, as introduções, para após, explorar unidades mais complexas, como por exemplo, as táticas específicas.
Visto que a metodologia de ensino e treinamento não se apresenta de forma sólida, deve-se esboçar e arquitetar uma formação esportiva geral para os esportes com

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