Salao
TEORES DE CARBONO EM ESPÉCIES VEGETAIS DA CAATINGA E DO CERRADO TÍTULO Carbon fractions in plant species of caatinga and cerrado
Gislaine Vieira[a], Carlos Roberto Sanquetta[b], Maria Lucia Wambier Klüppel[c], Laércio da Silveira Soares Barbeiro[d]
Farmacêutica, Mestranda em Manejo Florestal, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR Brasil, e-mail: gigi_farma@hotmail.com [b] Engenheiro Florestal, professor do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR - Brasil, e-mail: sanquetta@ufpr.br [c] Professora adjunta de Bioquímica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, PR - Brasil, e-mail: mlwkluppel@hotmail.com [d] Graduando do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR - Brasil, e-mail: laerciofloresta@gmail.com
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Resumo
As mudanças climáticas e o aquecimento global são atualmente grandes preocupações mundiais. As maiores fontes de emissão de gases de efeito estufa incluem a queima de combustíveis fósseis, os desmatamentos e as queimadas, todas liberando CO2 para a atmosfera. Uma maneira de reverter essa situação é a fixação de carbono nas florestas. No entanto, ainda são poucos os estudos sobre esse tema. Neste trabalho, foi feita a determinação dos teores de carbono das espécies do Cerrado e da Caatinga em diversos compartimentos das árvores: folhas, galhos, raízes, cascas e fustes. Os dados correspondem a 30 amostras do bioma da Caatinga e 30 amostras do bioma do Cerrado. As amostras foram preparadas em campo e encaminhadas ao laboratório para determinação dos teores de carbono, pelo método de combustão. Os teores médios de carbono para as espécies do Cerrado foram: 43,24% para a folhagem, 42,06% para os galhos, 40,09% para as raízes, 41,01% para os fustes e 40,60% para as cascas. Já para o bioma da Caatinga foram encontrados os seguintes resultados: 47,39% para a folhagem,